Isso me interessa!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


A Falácia Masculina do Homem  “Pós-moderno”


Tem algum tempo que venho observando o comportamento do homem “pós-moderno” a partir de alguns relacionamentos amorosos meus e de minhas amigas. E cheguei à conclusão que a infelicidade tomou conta, não vejo nem Maria e nem João satisfeitos, vejo sofreguidão e faz de conta, mas como não quero concluir o meu pensamento na introdução, já que literariamente isso não é corente, vou ser coesa com minha proposição ao estar aqui.
A modernidade é uma falácia, ela conseguiu extinguir o que tinha de positivo nos homens das cavernas e manteve tudo que nós, mulheres, repudiamos. Hoje em dia além de termos a obrigação de ser feminina, temos também de ser masculinas, porque aquelas situações problemáticas de relacionamentos que o homem alpha chegava e resolvia, agora somos nós que resolvemos. O homem conseguiu ser antagonista de si mesmo, e nós, frustradamente, estamos cada dia mais protagonistas do mundo de Alice, e pior, sem coelho e nem cachola.
A música melódica que Paula Toller canta “Você me tem fácil demais, mas não parece capaz, de cuidar do que possui, você sorriu e me propôs, que eu te deixasse em paz, me disse vai, e eu não fui”,  representa nada mais do que o homem que não sabe o que quer, porque não dá para abandoná-lo com carinha de cachorro que se perdeu na mudança, infelizmente aquele negócio de maternidade ainda nos sensibiliza e nos escraviza, mas a culpa é nossa também, não isento ninguém da culpabilidade dos fracassos.
O que vejo muitas mulheres reclamando hoje em dia é que foram educadas para lidar com um tipo de homem, e caiu de paraquedas um homem “pós-moderno” na sua frente e agora tem que desconstruir toda uma vida se quiser ser “feliz” numa relação amorosa monogâmica ou poligâmica, porque tem estilo e gosto para todos, basta querer uma aventura entre o ser e o não ser.
Eu queria que a teoria tão pregada por Stuart Hall ao afirmar que o sujeito moderno vive uma descentralização de identidade não chegasse ao homem masculino, pois lidar com anos de inúmeras repressões e ainda ter que pedir ao “alpha” para f...ou sair de cima não foi o que nós sonhamos para o século 21.