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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A modernidade chegou, e o que muda nos relacionamentos?

Se pensarmos na firme batalha que as mulheres travaram para conseguir um lugar ao sol, foi alcançado de fato muitas coisas, que as vezes chega até a assustar quando escutamos histórias de avós, tias idosas ou até mesmo dos homens mais vividos, o que na percepção deles se tornou a grande mulher independente.  No entanto, a partir do meu ponto de vista, a mulher conseguiu agregar mais funções para a sua vida, pois percebemos que houve um avanço muito forte na forma como a mulher lida hoje com as questões de trabalho, família, amigos e casamento. A mulher casada sai do lar, onde cozinha, lava, passa, cuida das crianças e do marido, e ganha o mundo, se torna presidente, chefe, coordenadora, entre outros coisas....mas a mulher volta para casa ao final do dia, e o que a espera? A mesma casa que ela deixou, precisando das mesmas ações que antes ela e só ela concebia, pois por mais que não seja ela que coloque a mão na massa, que limpe, que passe e que organize, é ela quem delega essas funções a alguém, é ela quem vai para a reunião de pais e mestres na escola dos filhos,  e nesse cenário o homem deixa de ser o progenitor e passa a ser coadjuvante. Todavia,  por mais que rejeitamos maridos mimados  e incapazes de dividir as atividades do lar, grande parte de nós continuamos a criar nossos filhos homens da mesma forma que criaram nossos maridos, ou seja, não estamos pensando nas mulheres do futuro, no choque que a educação fora da perspectiva social nos trará. Queremos que o homem lave o prato depois de comer, que não suje o banheiro, mas continuamos a perpetuar dentro de nossos lares que isso quem deve fazer são nossas filhas, ou quantas vezes já ouvimos: "isso não é coisa de homem", "sai da cozinha que você não é mariquinha"  ou "sua mulher não sabe lavar roupa, não?!". É bem verdade que para grande parte de nós mulheres o casamento deixou de ser prioridade, hoje em dia nós não pensamos mais nisso como uma salvação para nossas vidas, nos preocupamos mais com nossa formação profissional, com estudos, viagens e só depois disso vem o casamento, e se não vier também, tudo bem...."a mulher moderna nunca está só, nunca está carente, é sempre convidada para jantares, saídas, boates", e antes de eleger um homem, este vai passar pelo crivo nada sutil utilizado por nós, pois vamos comparar o nosso nível social e intelectual  com o dele, se esse homem vai ser capaz de nos tirar do chão emocionalmente, e mesmo que a gente  já tenha tudo materialmente se ele vai corresponder as nossas expectativas financeira, e por fim, se esse homem vai nos satisfazer sexualmente. O certo é que a mulher parou de se iludir tanto e passou a enxergar mais os detalhes, seus pontos fortes e não se deixa mais sofrer de desamor, agora em grande parte dos casos é o homem que liga 500 vezes, que chora  e perde perdão, mesmo quando está certo. Entretanto ainda é certo que  educamos nossos filhos  diferente do que queremos em nossos maridos, mas grande parte de nós já nos conscientizamos e deixamos de ser "mamães" deles e aceitamos o papel cênico de companheira protagonista....

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