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domingo, 31 de março de 2013

Meu determinismo pseudo intelectual

O mais interessante é que o Estado cria marginais para depois puni-los e tem um monte de pseudo intelectual que compartilha essa superficialidade e nem percebe. Por isso que eu não julgo algumas pessoas que se comportam de determinadas formas, que se vestem com determinadas roupas, fazem determinadas dancinhas ditas "baixo-astral", mas não é porque sou melhor que ninguém não, é porque eu transfiro esse meu poder tão crítico de Cezar para os pseudos intelectuais que podem ditar as regras da sociedade, dizer o que alguns Miseráveis podem falar, escrever, ler ou como se comportarem. Acredito que seja muito fácil sentar confortavelmente em sua poltrona  enquanto o mundo gira e ficar lá apontando o dedo para as pessoas que não tiveram a mesma oportunidade de vida que você (se é que elas querem ter, né?!). Ah, mas não tiveram porque não lutaram para ter. É mesmo?! Logo destoo o meu julgamento maldoso tanto quanto o seu: você que pensa assim é um fascistinha de araque, viu?! Ou pior (para você) é um ignorante que não consegue perceber as nuances da qual nossa sociedade vem sendo formada. 
OK OK! Eu também não gosto das letras de pagode e nem de funk, apesar de considerar que a batida desses ritmos é ótima. Mas eu não julgo as pessoas que assim o fazem, eu não pego uma imagem de pessoas com baixo ou quase nenhum poder aquisitivo, normalmente negras e compartilho com o mundo como se aquela "verdade" impregnada de símbolos preconceituosos fosse a única. Ao fim e ao cabo, você pseudo intelectual que costuma ler Tolstói numa tarde de domingo, não é melhor que a funkeira que dança seu som preferido como se não houvesse amanhã, a diferença é que ela vive e nem sabe que  você existe, enquanto que você já tem uma tese mental quase pronta sobre ela.....

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